quinta-feira, 12 de maio de 2016

ESTRUTURA GEOLÓGICA DA ANTÁRTIDA

INTRODUÇÃO

            O presente trabalho foi elaborado pelos estudantes do 3º Ano de Geografia do ISCED-Huíla, na cadeira de Geografia Física dos Continentes I. O mesmo faz referência sobre a Estrutura do Relevo da Antártida, divisão da Antártida Glacial e Rochosa, características da Antártida Oriental e Ocidental, hidrografia, vegetação, fauna e da situação do buraco de ozono, tema este que tem sido foco de bate nos grandes fóruns a nível mundial.

            Devido a pouca informação acerca deste continente, apraz-nos dar o nosso contributo em prol do engrandecimento da ciência na cadeira de Geografia Física dos Continentes I, e possibilitar que o mesmo venha servir de uma fonte bibliografia para os demais estudantes assim como aos interessados em abordar acerca das características deste continente.
Assim este trabalho não pode ser considerado como o ponto final de uma busca de conhecimentos relacionados a Antártida, mas sim, deve constituir um ponto de partida para novas buscas e investigações acerca deste continente.

ESTRUTURA E REVELO DA ANTÁRTIDA


A característica principal da Antártida é a sua cobertura de gelo continental, existente desde o Neógeno. O gelo estende-se abaixo do nível do mar (- 2 555m) em muitos pontos e a terra que o encobre não é uniformemente continental.
A quantidade de gelo tem produzido uma considerável depressão da massa terrestre antártica. A capa de gelo continental que a cobre recebe o nome de Antártida Glacial e a superfície que encontra-se por debaixo desta, chama-se Antártida Rochosa.


Antártida Glacial

 A capa glacial cobre aproximadamente 98% da massa de terra da Antártida, fazendo com que este albergue quase 90% do gelo mundial (24 000 000km2). É sete vezes mais extensa que a capa de gelo da Gronelândia, pelo qual é comparável com a capa de gelo laurentinense que cobria parte da América do Norte há 2 milhões de anos atrás.
           Somente em suas bordas e sobre as coberturas geladas, sobressaem alguns cimos livres de gelo.
O tapete de gelo cobre também muitas ilhas adjacentes, assim como as bacias marinhas vizinhas, formando gelos epicontinentais. Sua superfície total alcança 13 975 000 km2, dos quais 10% são gelos epicontinentais. A superfície livre de gelo é de 2 500 km2, o que equivale aproximadamente a 0,2% de toda a superfície do continente.
A densidade média deste manto de gelo é de 1 720m e em algumas regiões pode chegar a quase 4 000m. A causa desta densidade é a altura média do continente que é cerca de 2 040m, quase três vezes mais que a altura dos demais continentes.
Na Antártida os gelos descem para o mar, as vezes em suaves declives. Estes estenderem-se por centenas de quilómetros ao longo da costa dificultando a acessibilidade desde o mar.
O maior glaciar epicontinental é o de Ross que cobre a metade sul do mar com o mesmo nome. A longitude de sua borda abruta no norte alcança 950km e a altura da escarpa perpendicular de gelo é designada de Grande Barreira de Ross, ultrapassando alguns lugares 70m.
A vasta porção de gelo continental pode ser assinalada outros componentes marginais que compreendem os glaciares de vale e os rios de gelo com seus prolongamentos para o mar formando as famosas línguas de gelo.

O derramamento de gelo pelos vales e depressões conduz a formação de rios de gelo, de movimento relativamente rápido e de glaciares de desague, que podem prolongar-se até certa distância dentro do mar em forma de línguas de gelo.
Os glaciares dos vales alcançam sua maior velocidade nas cordilheiras de horts da Terra Victoria e no sul, em direção a cordilheira da Reina Maud. Desde o estremo de Mc Murde até ao polo, os principais glaciares são: os Amundsen e Robert Scott, apoiando-se directamente na plataforma dos gelos e Ross.
A frequente reposição da reserva de gelo deve-se as precipitações atmosféricas. A precipitação média, quase a metade da Gronelândia, equivale a 120-150mm de água por ano, o qual é comparável a um regime aluvial das regiões semiáridas da terra.
O vasto manto glacial antártico apresenta nas bordas marginais da glaciação, algumas superfícies livres de gelo, as quais recebem o nome de oásis antárticos. Estes podem estender-se em centenas de kilómetros rodeados por gelo em todas as partes.
Estes têm um interesse científico porque, em contraste com o resto do continente, permitem fazer estudos mais pormenorizados acerca da estrutura e composição geológica deste continente.
Do ponto de vista topográfico, no relevo da Antártida distinguem-se dois tipos que são: microrelevo e macrorelevo.
Compreendem os microrelevos as estruturas primárias de acumulação tais como os pequenos montes e dunas de neves que depositam-se durante as tempestades ciclónicas. São parecidas as dunas dos desertos mas a uma escala reduzida com 100m e cumprimento e 2 m de altura.
Compreendem os macrorelevos aos acidentes mais notáveis as rochas. Estas formam-se quando o gelo sofre uma tensão superior a ponto de roptura. São muito comuns em regiões onde o gelo tem pouca densidade que cerca a costa.
Por exemplo os glaciares de descarga e nos rios de gelo, também se encontram com frequência nas plataformas de gelo especialmente nos pontos de união da plataforma com gelo continental.


Antártida Rochosa
O estudo dos oásis e de outros acidentes topográficos, assim como a realização de investigações gravimétricas, sísmicas e magnéticas, tem permitido entender a estrutura geológica e o relevo da Antártida rochosa e estabelecer sua relação com aas outras partes da superfície terrestre, particularmente no hemisfério sul.

Antártida Oriental
 A Antártida é igual ao resto dos continentes um núcleo importante de rochas pré-câmbricas, principalmente do Arcaico, até a porção oriental, e a porção ocidental está ocupada por um sistema montanhoso que estrutural e geologicamente, constitui a continuação dos Andes da América do Sul (Andes Antárticos).
Esta plataforma antártica formou-se a partir de depósitos marinhos do Câmbrico, cobertas por sedimentos continentais do Paleozoico e do Mesozoico. Com estes depósitos relacionam-se as reservas de carbono.
A activação ocorrida na margem ocidental da plataforma durante o Neógeno, deu lugar a formação do hosrt antártico. Prova disso são as altas cadeias de bloco que ocupam a Terra de Victoria, Terra de Coats, Terra da Rainha Maud, com alturas avaliadas entre 3 000 à 4 000 m.
A inclinação dos blocos ao longo das linhas de fractura conduz a formação do mar de Ross e do mar de Weddell. Esta ativação foi acompanhada por derrames basálticos e formação de cones vulcânicos. Nas ilhas do mar de Ross, formaram-se na segunda metade do Cenozoico os vulcões Erebus e Terror que actualmente encontram-se ainda activos com alturas acima de 3 000 m.
A margem oriental da plataforma encontra-se ocupada por um bloco cristalino estável, atravessado por linhas de fracturas pertencentes ao Neógeno recente. As rochas cristalinas antigas da plataforma encontram-se associadas a minerais de cobre, bromo e outros.



Antártida Ocidental
Está ocupada pelos Andes antárticos, que é a continuação dos Andes da América do Sul. Os mesmos estendem-se através da península Antártica e das ilhas adjacentes na Terra Mary Byrd e terminam na península de Eduardo VII.
O sistema montanhoso encontra-se em grande parte coberto por gelo, pelo que nos mais altos entre 3 000 e 4 000 m encontram-se isentos de cobertura da capa do gelo glacial.
Estes cimos caracterizam-se por uma potente glaciação de montanha. As montanhas estão formadas por depósitos metamórficos do Mesozoico e por rochas vulcânicas. A sua estrutura desempenhou um importante papel as lavas que foram derramadas ao longo das linhas de fractura durante o Neógeno. Na terra Ellsworth os montes alcançam sua maior altura, localizando-se o ponto culminante da Antártida: o maciço Vinson com 5 140m.
Os Andes antárticos prolongam-se abaixo das águas do Oceano Pacífico, formando a dorsal submarina neozelandesa, que une-se com as montanhas da Nova Zelândia. As estruturas deste sistema montanhoso continuam com o arco da Escócia.


        Hidrografia da Antártida
          A Antártida encontra-se rodeada pelo conjunto de águas dos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico. Um mapa batimétrico coloca em evidência que ao redor da Antártida os mares ocultam um complexo desenho de dorsais e proeminências submarinas, unindo o continente com as terras setentrionais e o separa das bacias oceânicas. As fossas mais grandes são: Africano-Antártica, Australo-Antártica, Bellingshausen, separadas pelas dorsais Africano-Antártica, Australo-Antártica e a plataforma do Pacífico Sul.
A plataforma continental da Antártida caracteriza-se por se encontra emergida a uma profundidade extraordinariamente grande em média de 500m em contraste com a profundidade média normal com outras partes do planeta que alcançam cerca de 130m.
A causa da excepcional profundidade da plataforma antártica pode ser explicada pelas descidas recentes do fundo oceânico. Dentro dos limites da plataforma encontram-se os mares periféricos entre eles temos: o mar de Weddell, o mar de Ross, o mar de Bellingshausen, o mar de Amundsen, o mar de D’Urville e o estreito de Bransfield.
As águas antárticas superficiais constituem uma capa de 300m de espessura aproximadamente, caracterizadas pela temperatura baixa e salinidade. Na parte sul da região, a temperatura da água superficial durante o inverno rondam em torno dos -28ºC e no norte cerca de 1ºC ou mais.
No verão a capa superficial da água, em alguns lugares, alcança entre 2-3ºC. A salinidade não alcança em nenhuma parte os 35% e na superfície é igual a 34% devido a acção dos icebergues.
Imediatamente abaixo desta capa de águas frias superficiais, encontramos uma capa de água relativamente baixa, com uma temperatura constante entre 1-2ºC originadas pelo deslocamento contínuo das águas antárticas para Este, pela acção das correntes de ar do Oeste.
As águas antárticas caracterizam-se também por gelos flutuantes que representam um grande perigo para a navegação. Estes podem ser de origem marinha ou continental. Os de origem continental formam os icebergues que podem alcançar dezenas de metros de altura e dezenas de quilómetros de profundidade. Podem ser encontrados icebergues de 120 e 167km de profundidade e alguns com alturas até 400 e 500m. Sua existência pode prolongar até 10 anos ou mais.
Outra característica das águas antárticas, são as suas ondas, que alcançam até 15m de altura, as tempestades e os temporais que se desenvolvem nestes lugares dificultam a navegação durante o verão e quase impossibilitam no inverno. O oceano sul é o mais tempestuoso mundial.



Clima da Antártida
O clima da Antártida é mais rigoroso do que qualquer outro continente do planeta, nele incidem as interacções astronómicas Terra-Sol, a altitude topográfica do continente, a distribuição de terras e águas nas altitudes do hemisfério sul e um elemento muito importante na formação do clima é a glaciação continental.
Durante o longo dia polar, a radiação total sobre o continente concentra-se ao longo da faixa equatorial e 90% desta incide novamente até a atmosfera, produto da capacidade que a superfície da Antártida tem de reflectir os raios solares. A Antártida cuja elevação média é de 2 040m é o continente mais elevado do mundo. Estas diferenças de elevação por si, resulta na diferenciação de 12ºC mais fria em relação ao Ártico.
A distribuição de terra e água nesta região e completamente oposta a do hemisfério norte. A grande massa continental antártica cobre quase por completo a área compreendida dentro do Círculo Polar Antártico. O grande esfriamento da massa de ar sobre a superfície de gelo, determina a formação de uma máxima bárica antártica resultando numa circulação de massas de ar fresco para os planaltos centrais em forma de fortes ventos sul orientais afectando a margem do continente.
Estes ventos mantêm uma direcção quase constante e sua velocidade nas margens do continente e sobre o oceano alcança 30-50m/s, em algumas ocasiões chegam atingir 90m/s.
Em alguns lugares as tempestades apresentam-se durante os 340 dias do ano. A força do vento durante estas tempestades é bastante destrutora. Levantam e arrastam a grandes distâncias cargas pesadas e impossibilitam a circulação.
Ao redor do continente e sobre os oceanos, se situa uma depressão relativamente baixa e de actividade ciclónica, onde predominam os ventos permanentes do Oeste, até as proximidades do paralelo 65º. As temperaturas são baixas no inverno, existem lugares com temperaturas médias em Julho rondando de – 60ºC, -70ºC e em Janeiro -20ºC.
Na Antártida não existem águas correntes. Somente correntes subglaciares. Durante o verão nas margens do continente podem-se encontrar depósitos de água estancada. Nos oásis existem lagos salgados e de água potável sem desague que congelam durante o inverno.
Alguns lagos pequenos que surgem nos oásis como resultado da fusão das neves, secam durante o verão baixa a influência da forte evaporação e deixam sais sobre a superfície do solo.


Vegetação e Fauna da Antártida
A Antártida constitui o mais grande e rigoroso deserto da terra, pois que seu ambiente físico é extraordinariamente adverso ao desenvolvimento da vida pela coincidência do intenso frio, falta de água, escassez de superfícies de suporte e excesso de ventos fortes.
O mundo vegetal está reduzido nas margens do continente onde o clima possibilita o desenvolvimento de algumas espécies. O continente da Antártica possui uma fauna rica em peixes, aves e mamíferos. Não existe população humana de residência permanente, exceto nas bases científicas. A flora é escassa no verão e praticamente inexistente no inverno.
Cerca de 45 espécies de aves vivem na convergência da região da Antártica, mas apenas três se reproduzem no continente: o pinguim imperador, o petrel antártico e a skua polar. Das mais de 20 mil espécies de peixes conhecidas, apenas cerca de 100 vivem nas águas geladas da Antártica. Os mamíferos nativos são todos marinhos, como focas, golfinhos, orcas e baleias.


Camada do Ozono e Buraco de Ozono
A camada do ozono é uma fina camada que assume um papel fundamental na protecção da vida na Terra: absorve mais de 95% das radiações ultravioleta, impedindo que estas atinjam a superfície terrestre em quantidades elevadas, que teriam efeitos fatais sobre a biosfera.
No final da década de 70, foram detectadas diminuições significativas das concentrações de ozono, que se tornaram mais evidentes aquando da descoberta do “buraco” de ozono, sobre a Antártida (Pólo Sul), primeiro, e sobre o Árctico (Pólo Norte), depois.
A redução da camada do ozono não se limita às regiões polares. No hemisfério Norte o ozono diminui durante os meses de Inverno dos últimos 20 anos. Deve-se principalmente aos CFC (clorofluorcarbonetos), a destruição do ozono; eles estão presentes nos gases utilizados nos aerossóis, sistemas de refrigeração e de ar condicionado e extintores de incêndio. Estes compostos sobem para a estratosfera onde a radiação solar ultravioletas os atinge, decompõem-se, e libertam um elemento químico, o cloro. Uma vez libertado, um único cloro destrói cerca de cem mil moléculas de ozono.
Outros produtos nocivos incluem óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos escapes dos veículos e o dióxido e monóxido de carbono libertados pela combustão (respectivamente completa e incompleta dos combustíveis fósseis.
Os vulcões são uma das principais fontes naturais de poluição da atmosfera. As erupções vulcânicas são tão intensas que faz com que grandes quantidades de gases sejam transportadas até à estratosfera.


Mais de 60 países assinaram, em 1987, o Protocolo de Montreal, comprometendo-se a reduzir em 50% o uso de CFC até finais de 1999. Na Conferência de Londres, em 1990, concordou-se em acelerar os processos de eliminação dos CFC, impondo a paragem total da produção até ao ano de 2000, tendo sido criado um fundo de ajuda aos países em desenvolvimento para esse fim.

A presença de ozono na estratosfera constitui um filtro para o tipo de radiações ultravioletas, protegendo os seres vivos da sua acção nefasta. Na formação e decomposição naturais do ozono na estratosfera existe um equilíbrio dinâmico que manteve constante a concentração do ozono nesta camada, durante muito tempo (ou seja produz-se a mesma quantidade de ozono que é destruído).
As investigações efectuadas levaram à conclusão que certas substâncias, presentes na estratosfera (como o cloro ou o bromo), ainda que em quantidades ínfimas, actuam como catalisadores, acelerando a reacção de decomposição do ozono.

            CONCLUSÃO
Em suma, do ponto de vista estrutural, a Antártida é caracterizada pela cobertura de gelo continental existente desde o Neógeno. Devido a presença desta quantidade de gelo, achou-se conveniente classificar a sua topografia em duas partes: Antártida Glacial e Rochosa que se encontra quase coberta por gelo permanente.
            Dentro do continente é possível encontrarmos regiões sem gelo que recebem o nome de oásis antárticos, onde são realizados estudos acerca da estrutura rochosa do continente. O clima do mesmo é o mais rigoroso do que qualquer outro continente.
            Com as condições climatéricas rigorosas, não possibilita a vivência do homem excepto as expedições científicas altamente equipadas. Existe uma escassez vegetal e um mundo animal bastante variado desde aves e insectos adaptados aquelas condições climatéricas, pinguins, focas e baleias.



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Sebastião, Aleberto. 2008. Geomorfologia Geral. Angola : Porto Editora, 2008.

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DA HUÍLA



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